A partir de 1950, o
controverso artista e arquiteto austríaco Friedensreich Hundertwasser (1928-2000)
desenvolveu uma série de ensaios contra a arquitetura racional, a
ortogonalidade e os espaços "não humanos" que tiravam o homem de seu
meio ambiente natural.
O artista rejeitou sempre a linha reta e apostou na
mudança pela espiral, as cores fortes e as formas orgânicas. Para Hundertwasser, a miséria humana
era resultado de uma arquitetura monótona, estéril e repetitiva, gerada por uma
produção industrial mecanizada. Em seus discursos chamava a boicotar este tipo
de arquitetura e exigia, em troca, a liberdade criativa da construção e o direito
à individualidade.
Com o discurso ecológico seus edifícios são
manifestos construídos a partir de um pensamento muito mais profundo de como o
ser humano se relaciona com o meio através do espaço habitável e como pode determinar
sua existência em harmonia com a natureza.
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